“Era
desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que
sabe o que é padecer...”
Isaías
53.3.
O
profeta Isaías, setecentos anos antes do nascimento de Jesus,
descreveu-o com precisão irretocável e destacou que ele é homem de
dores. Foi desprezado em seu nascimento, em sua vida e em sua morte.
Jesus nasceu numa estrebaria e não num palácio. Não havendo lugar
nas hospedarias de Belém, nasceu entre os animais, numa gruta, onde
os pastores guardavam seus rebanhos. Herodes, o Grande, tentou
matá-lo quando era criança. Herodes Antipas escarneceu dele em seu
julgamento.
O
governador Pôncio Pilatos, contra sua própria consciência, para
agradar ao povo, entregou-o para ser crucificado. Jesus foi rejeitado
pelo seu povo, pois veio para o que era seu, mas os seus não o
receberam. Foi rejeitado pelos líderes religiosos do seu povo, que o
acusaram de beberrão, blasfemo e endemoninhado. Foi rejeitado pelo
povo que bradou diante do governador romano: “Crucifica-o,
crucifica-o”. Foi rejeitado, também, pelos seus próprios
discípulos, que em face de sua prisão, fugiram acovardados e o
abandonaram.
O
profeta Isaías, olhando para o Calvário, não encontrou outra
expressão para descrevê-lo, senão “homem de dores”. Ele tomou
sobre si os nossos pecados e foi transpassado pelas nossas
iniquidades, mas pelas suas pisadura nós fomos sarados. Pela sua
morte temos vida!
Referência
para leitura: Isaías 53.1-3
Extraído
do livreto Cada Dia – 18/12/16
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