domingo, 8 de janeiro de 2017

Natureza corrompida

         Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Romanos 7.18.

Tempos arás, tínhamos em casa um animal selvagem domesticado chamado Pancho. Em certos momentos, ele vinha se aninhar no meu colo, como se fosse um anjo perfeito. No seguinte, estava envolvido nas piores travessuras. Embora fosse um animal de estimação agradável e divertido, cada vez mais fomos percebendo que os seus Atos destrutivos eram governados pelo instinto selvagem. Pancho sempre teria a natureza de um animal selvagem e nós tínhamos que vigiá-lo de perto, por mais que o domesticássemos.
Muitas vezes, quando observava o comportamento de Pancho, pensava na natureza pecaminosa que nós cristãos continuamos a ter, mesmo que o Espírito habite em nós. Paulo se referiu a essa natureza como a “carne”, na qual não habita nada de bom (Romanos 7.18). Ela pode ser reprimida, mas sempre está la. Se não formos controlados diariamente pelo Senhor, o nosso velho “eu” irá demonstrar de alguma forma a sua capacidade destrutiva de buscar prazeres.
Mesmo sendo novas criaturas em Cristo (2 Coríntios 5.17) ainda temos a tendência de pecar. Mas não precisamos ser governados por ela, pois estamos unidos a Cristo e somos habitados pelo Espírito Santo. Ao obedecermos à Palavra de Deus e nos submetermos ao Espírito (Romanos 8.11) teremos vitória sobre a carne, a natureza selvagem que está dentro de nós. - Mart DeHaan
O cristão consegue vitória ao deixar a velha natureza passar fome e alimentar a nova natureza.

Pão Diário Mulheres – 02/jan

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