domingo, 8 de janeiro de 2017

Oração e jejum

            “Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atendeu” 
Esdras 8.23.
           O amargo cativeiro babilônico havia chegado ao fim. A poderosa Babilônia, que levara o povo de Judá para o cativeiro, tinha caído nas mãos do império Medo-Persa. Deus já havia falado, pela boca de Jeremias, que o cativeiro duraria apenas setenta anos. É tempo de voltar. Esdras lidera o segundo grupo que retorna à cidade de Davi. A viagem é longa, os recursos são poucos e os riscos são muitos. Às margens do rio Aava, Esdras apregoou um jejum para se humilharem perante Deus e pedir jornada feliz.
       Ficou constrangido em pedir ao rei persa exército e cavaleiros para defendê-los durante a jornada. Por isso, pediu ao Rei dos reis, segurança na viagem. Então, eles jejuaram e pediram proteção a Deus, e Deus os atendeu. Jejum e oração são ferramentas espirituais importantes. Por meio do jejum nos humilhamos diante de Deus e por meio da oração ousamos apresentar a Deus nossas necessidades.
          Quando jejuamos e oramos estamos declarando ao mesmo tempo a nossa fraqueza e a onipotência divina. Estamos tirando os olhos dos nossos poucos recursos e colocando nossa atenção naquele que tem toda suficiência. Jejuar e orar é pavimentar o caminho da vitória sobre nossas limitações e acionar o braço do Onipotente em nosso favor, em face dos grandes perigos e desafios da vida.
Referência para leitura: Esdras 8.21-23

Extraido do Livreto Cada Dia – 08/jan

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