“Não
vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento (Lucas
5.32).
O
Evangelho nos apresenta boas e más notícias. A má notícia e que
estamos arruinados e condenados por causa de nossos pecados. A boa
notícia é que Deus nos amou. Somos pecadores amados e buscados por
Deus. Lembro-me do slogan de um determinado comercial: “Rótulos
não vão me definir, quem me define sou eu. Isso, 'tá' nas minhas
mãos.” Gosto dessa ideia de não ser definido ou rotulado pelo que
as pessoas pensam sobre mim.
Tem
gente que só se enxerga através das lentes da opinião alheia. Mas,
deixar minha identidade, a definição de mim mesmo, sob meu próprio
julgamento é extremamente perigoso. Diante de uma falta grave, sou
levado a sepultar minha identidade no túmulo da autopiedade e da
autopenitência. Por outro lado, a autodefinição pode gerar uma
postura orgulhosa diante dos meus erros, do tipo “eu errei, o
problema é meu e você não tem nada a ver com isso.”
O
Evangelho é o eixo de equilíbrio que nos mantém distantes dos
extremos da soberba e da autocomiseração. Ele nos faz subir da
sepultura da autopiedade e nos faz descer do pedestal da soberba. O
Evangelho é o melhor retrato de nós mesmos. Ele nos liberta do
orgulho farisaico e da autocomiseração depressiva. Por meio do
Evangelho aprendemos que somos pecadores salvos pela graça.
Extraído do Livreto Cada Dia – 19/02/17
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