sábado, 18 de março de 2017

A alegria da salvação

Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com espírito voluntário” (Salmo 51.12).

A salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista do homem. É recebida pela fé e não mediante as obras da lei. É uma oferta da graça de Deus e não um troféu do merecimento humano. A salvação é, também, uma dádiva permanente. Uma vez salvo, salvo para sempre. Não se perde a salvação. Pode-se perder a alegria da salvação. A alegria da salvação é perdida sempre que o crente transgride com o pecado e cai nas teias da tentação. Davi pecou contra Deus. Adulterou com Bate-Seba e mandou matar seu marido. Casou-se com ela para esconder o seu pecado.

Mesmo resvalando seus pés e caindo tão tragicamente, ele não perdeu sua salvação, mas perdeu a alegria da salvação. Sua oração a Deus não é para que lhe seja restituída a salvação, mas a alegria da salvação. Perde-se a alegria da salvação sempre que o salvo entristece o Espírito Santo. Perde-se a alegria da salvação sempre que o salvo capitula-se à sedução do pecado.

O prazer do pecado, porém, é efêmero. Sua alegria é fugaz. O salvo não tem prazer no pecado nem encontra deleite permanente nele. A mão de Deus pesa sobre ele e o seu vigor torna-se em sequidão de estio. Somente a confissão sincera, fruto do arrependimento verdadeiro, pode devolver a ele a comunhão com Deus, a alegria da salvação.

Extraido do Livreto Cada Dia – 18/mar

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