“Restitui-me
a alegria da tua salvação e sustenta-me com espírito voluntário”
(Salmo 51.12).
A
salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista do homem. É
recebida pela fé e não mediante as obras da lei. É uma oferta da
graça de Deus e não um troféu do merecimento humano. A salvação
é, também, uma dádiva permanente. Uma vez salvo, salvo para
sempre. Não se perde a salvação. Pode-se perder a alegria da
salvação. A alegria da
salvação é perdida sempre que o crente transgride com o pecado e
cai nas teias da tentação. Davi pecou contra Deus. Adulterou com
Bate-Seba e mandou matar seu marido. Casou-se com ela para esconder o
seu pecado.
Mesmo
resvalando seus pés e caindo tão tragicamente, ele não perdeu sua
salvação, mas perdeu a alegria da salvação. Sua oração a Deus
não é para que lhe seja restituída a salvação, mas a alegria da
salvação. Perde-se a alegria da salvação sempre que o salvo
entristece o Espírito Santo. Perde-se a alegria da salvação sempre
que o salvo capitula-se à sedução do pecado.
O
prazer do pecado, porém, é efêmero. Sua alegria é fugaz. O salvo
não tem prazer no pecado nem encontra deleite permanente nele. A mão
de Deus pesa sobre ele e o seu vigor torna-se em sequidão de estio.
Somente a confissão sincera, fruto do arrependimento verdadeiro,
pode devolver a ele a comunhão com Deus, a alegria da salvação.
Extraido
do Livreto Cada Dia – 18/mar
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