“Restaura,
Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe”
(Salmo 126.4).
Neste
verso o salmista nos desafia a orar por restauração. Ele tinha
acabado de retornar do exílio e encontra sua terra assolada, sua
cidade destruída. Depois de receberem uma bênção tão grande,
encontram-se em uma situação crítica. O salmista faz uma oração,
rogando ao Senhor que restaure o seu povo. Para isso ele se utiliza
de uma figura de linguagem que explora um rico fenômeno da natureza,
que acontece no deserto que fica ao sul de Judá, o deserto do
Neguebe.
O
salmista pede a Deus que restaure a sorte do seu povo, como as
torrentes do Neguebe. Este deserto, nas suas estações secas, carece
de reservatórios de água. Ao começar a estação das chuvas,
acontece ali um fenômeno interessante, os temporais chamados wadis
fazem com que reservatórios de água se formem nos montes. Quando
estes estão cheios, as águas irrompem de forma avassaladora,
varrendo o deserto da sequidão, com uma enchente que muda a
realidade do deserto. Quando o salmista usa esta linguagem clama ao
Senhor que venha varrer a situação de miséria, transformando o
deserto em lugar de restauração.
Imitemos
o salmista, pedindo ao Senhor que inunde o nosso deserto com as
torrentes do seu Espírito! Roguemos ao Senhor que restaure a nossa
sorte com as torrentes da sua graça e do seu amor!
Referência
para leitura: Salmo 126.4-6
Extraído do Livreto Cada Dia – 03/04/17
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