“Ele
se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava
conciliá-lo” (Lucas 15.28).
O
caminho da reconciliação foi trilhado pelo pai em relação ao
filho mais velho, aquele que ficou em casa, que tecnicamente era o
filho bom, pois não abandonara seus pais, não fora para uma terra
distante, não vivera de forma dissoluta, não dissipara todos os
seus bens vivendo dissolutamente. Um filho exemplar. Ao lermos a
parábola parece que a verdade não é bem essa.
Jesus
mostrou outro tipo de filho. O filho que ficou não era melhor do que
aquele que saiu, talvez fosse até pior, pois lhe faltaram humildade
e arrependimento. O filho mais velho chegou, ouviu as músicas e
depois de informado sobre o que estava acontecendo não queria
entrar, ficou irado, aborrecido. Foi nessa situação de impasse que
o pai entrou em cena e propôs o caminho da conciliação.
O
caminho da conciliação ensina algumas verdades preciosas e, mais
uma vez, revela o quanto o amor do pai é profundo e especial, pois
ele teve paciência suficiente para suportar e rebater com graça
cada um dos ataques que o filho que ficou em casa lhe fez. O pai
calmamente e cheio de graça mostrou ao filho que a festa da
restauração era necessária, pois o perdido fora achado e o morto
havia revivido. O caminho da reconciliação nos ensina lições
preciosas que veremos nos textos seguintes.
Extraído
do livreto Cada Dia –
10/04/14
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