“O
caminho da águia no céu, o caminho da cobra na pedra… e o caminho
de um homem com uma donzela”
(Provérbios 30.19).
O
sábio usa três figuras retóricas para descrever o caminho do homem
com uma mulher. Nas três percebemos uma dinâmica, um movimento. A
águia voa nas imensidões celestes, a cobra rasteja sobre as pedras
e o navio singra os mares em busca de novos horizontes. As figuras
usadas pelo sábio apontam para o movimento que deve existir no
casamento, logo, a relação marido e mulher não pode ser estática,
antes, deve buscar as imensidões das alturas celestes, deve deslizar
pelas rochas, deve buscar a grandeza dos mares.
O
relacionamento conjugal tem que frutificar, produzir crescimento. Ele
precisa estar em constante movimento, pois tudo que fica estagnado
tende a apodrecer, a azedar, a coalhar. No livro de Cantares, Salomão
mostra todo o movimento do amor. O livro é encharcado de poesia, de
romance e de trocas de elogios. Há um constante dinamismo, troca de
olhares, de carícias, de afetos, de elogios.
O
relacionamento precisa ser criativo todos os dias, o dia todo, em
todos os momentos. Casamento não é passeio, nem férias, não é
descanso à beira da praia, antes, é investimento constante,
trabalho duro e árduo, por isso o casal deve investir tempo em
diálogos, em conversas saudáveis, em carinho e afeto. Deve produzir
constante dinamismo.
Extraído
do livreto Cada Dia – 23/04/18
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