“Então,
caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com
fartura, e eu aqui morro de fome!”
(Lucas 15.17).
O
moço estava completamente no fundo do poço. Seu egoísmo o levou
para longe de tudo e de todos. Acabaram-se os seus recursos, os
amigos desapareceram e ele começou a padecer necessidade. Procurou
ajuda, mas nada achou, foi trabalhar para um fazendeiro que criava
porcos, sua fome aumentava a ponto de desejar comer das alfarrobas
que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
O
moço rico e arrogante que vivia dissolutamente, sem regras e sem
freios, se encontra agora prostrado, faminto, sujo, abandonado. Sua
caminhada o levou a uma pocilga malcheirosa. Foi na miséria total
que ele começou a trilhar o caminho do arrependimento. Ele se
lembrou dos tempos de sua casa. Lembrou-se que na casa do pai até um
empregado era tratado com dignidade. Lembrou-se que em sua casa o
mais insignificante dos homens tinha pão com fartura e uma cama
quentinha e confortável para dormir.
Foi
na miséria do seu pecado que descobriu o grande amor do pai. Nós só
amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Arrependimento é obra da
livre graça de Deus que nos convence do nosso pecado, nos revela o
quanto Ele é amoroso e nos faz voltar para Ele quebrantados
e arrependidos. Que Deus nos dê um coração quebrantado e contrito
na presença dele.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/04/18
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