“Passados
não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu,
partiu para uma terra distante”
(Lucas 15.13a).
Depois
do egoísmo do coração, agora ele vai nos levar ao distanciamento.
O texto afirma que o filho pegou tudo o que era seu e “partiu para
uma terra distante”. A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo
ao fragor de suas catadupas. O filho pródigo começou a se afundar
em seu abismo. Agora, ele sai de casa, se afasta da família, dos
pais, irmão e amigos de infância e vai viver numa terra distante.
O
caminho do pecado é assim, ele sempre leva para mais longe. Nos
distancia
de Deus, da igreja, da família, dos bons valores. Nenhum lugar é
distante o bastante, pois sempre leva para mais longe. Ele nos
distancia da fonte da vida, pois o seu fim
é sempre a morte, a lacônica, dolorida e solitária morte. Não
apenas a morte física, inevitável a todos, mas, acima de tudo, a
morte espiritual, a separação definitiva de Deus.
O
moço seguiu a sua jornada de peito estufado e cabeça erguida,
estava cheio de si mesmo, achava que estava fazendo a coisa mais
certa da sua vida. Com o coração cheio de orgulho, seguiu passo a
passo, para mais longe, mal sabia ele aonde poderia chegar. Que o
Senhor Jesus nos livre do caminho que nos leva ao distanciamento de
Deus. Se já estamos caminhando por ele, que o próprio Deus nos
traga de volta, pois por nós mesmos não podemos voltar.
Extraído
do livreto Cada Dia –
02/04/18
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