“O
filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não
atende à repreensão”
(Provérbios 13.1).
Os
filhos precisam de limites. Entregues a si mesmos, destroem-se e
ainda trazem grande amargura aos pais. Os filhos podem até querer
viver sem limites, mas eles necessitam que balizas sejam colocadas ao
longo do seu caminho. A sociedade, rendida à ditadura do relativismo
moral, diz que os filhos podem fazer suas escolhas e tomar suas
decisões à revelia da vontade dos pais, mas esse é um caminho
sinuoso e que ruma para o desastre.
Dizer
não aos filhos pode custar aos pais um alto preço, mas ao fim,
produz frutos abençoadores. Os filhos podem chorar e resmungar
quando sua vontade é contrariada, mas pais responsáveis sabem o que
é melhor para os filhos e dão à eles não o que querem, mas o que
precisam. Chorar não mata os filhos, mas a falta de limites pode
levá-los à ruína. Pais bonachões podem parecer bonzinhos, mas
acabam destruindo os filhos, a quem dizem amar.
O
amor responsável tempera doçura com firmeza, amor com disciplina,
admoestação com encorajamento, liberdade com limites. O livro “Eu,
Cristiane F, treze anos, drogada e prostituída”, retrata essa
triste realidade de uma mãe que, pensando dar liberdade total à sua
filha jogou-a precocemente no abismo das drogas e depois confessou
que, querendo o melhor para ela, destruiu-a.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/05/18
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