domingo, 6 de maio de 2018

NÃO PROVOCAR OS FILHOS À IRA


E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira...” (Efésios 6.4).

Quando Paulo escreveu essas palavras, em sua epístola aos Efésios, nos meados do primeiro século, o pai tinha pleno direito sobre os filhos. O apóstolo, então, em vez de usar cores mais fortes para ressaltar a plena autoridade dos pais, adverte-os sobre o perigo dos excessos no exercício dessa autoridade. Na contramão da cultura da época, exorta os pais a não provocarem seus filhos à ira.
Como um pai pode provocar os filhos à ira? Sendo inconsistente em seu ensino. Falando uma coisa e praticando outra. Comparando um filho com outro, dando mais regalias a um do que a outro. Esmagando a autoestima dos filhos, fazendo comentários depreciativo acerca de seus dotes físicos, morais ou espirituais. Exigindo dos filhos o mesmo desempenho, quando o que se pode exigir é apenas o mesmo empenho.
Quando se descarrega sobre os filhos sua ira ou trata os filhos com destempero emocional. Tratar os filhos com amargura é desencorajá-los para a vida. Os pais precisam temperar firmeza com doçura. Elogio com admoestação, disciplina com encorajamento. Filhos que só recebem críticas ficam doentes emocionalmente; filhos que só recebem mimos, tornam-se imaturos e despreparados para os enfrentamentos da vida. Fica o preceito: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira...”.

Extraído do livreto Cada Dia 06/05/18

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