“E
vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira...”
(Efésios 6.4).
Quando
Paulo escreveu essas palavras, em sua epístola aos Efésios,
nos meados do primeiro século, o pai tinha pleno direito sobre os
filhos. O apóstolo, então, em vez de usar cores mais fortes para
ressaltar a plena autoridade dos pais, adverte-os sobre o perigo dos
excessos no exercício dessa autoridade. Na contramão da cultura da
época, exorta os pais a não provocarem seus filhos à ira.
Como
um pai pode provocar os filhos à ira? Sendo inconsistente em seu
ensino. Falando uma coisa e praticando outra. Comparando um filho com
outro, dando mais regalias a um do que a outro. Esmagando a
autoestima dos filhos, fazendo comentários depreciativo acerca de
seus dotes físicos, morais ou espirituais. Exigindo dos filhos o
mesmo desempenho, quando o que se pode exigir é apenas o mesmo
empenho.
Quando
se descarrega sobre os filhos sua ira ou trata os filhos com
destempero emocional. Tratar os filhos com amargura é
desencorajá-los para a vida. Os pais precisam temperar firmeza com
doçura. Elogio com admoestação, disciplina com encorajamento.
Filhos que só recebem críticas ficam doentes emocionalmente; filhos
que só recebem mimos, tornam-se imaturos e despreparados para os
enfrentamentos da vida. Fica o preceito: “E vós, pais, não
provoqueis vossos filhos à ira...”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 06/05/18
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