“Pois
tudo formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe”
(Salmo 139.13).
O
psicólogo francês Pierre Weil, em seu livro “Relações Humanas
na família e no trabalho” diz que as relações humanas começam
na vida intrauterina. O cuidado com a gestação é uma prova de amor
responsável. Embora só a mulher engravide, o homem precisa
acompanhar a gravidez com o máximo cuidado. O ser que está sendo
gerado precisa ser amado, desejado e cuidado desde o ventre, tanto
pela mãe quanto pelo pai.
O
estado emocional da mãe é vital para a saúde emocional da criança
que está sendo gerada. Uma jovem que engravidou na adolescência ou
uma mulher que não desejou a gravidez, transmite para o bebê, que
está sendo gestado, todas as tensões e amarguras do seu coração.
Uma mãe fumante ou usuária de álcool ou de quaisquer outras drogas
afetará, às vezes, de forma irreversível a saúde física e
psicológica do bebê. Uma mãe que sofre agressões verbais, morais
e até físicas no período da gravidez não terá saúde suficiente
para vivenciar com doçura a gravidez.
Uma
mãe que mantém a gravidez contra a vontade do pai da criança sofre
amargamente num período em que deveria estar sendo acompanhada e
assistida por aquele que se transformou em seu algoz. Oh, os filhos
precisam ser cuidados desde o ventre! Este sacrário primeiro da vida
não pode se transformar num patíbulo de tortura.
Extraído
do livreto Cada Dia – 02/05/18
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