“Estas
palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as
inculcarás a teus filhos...”
(Deuteronômio 6.6).
O
filósofo John Locke diz que o homem é uma tábua rasa, uma folha em
branco, produto do meio. Jean Jacques Rousseau diz que o homem é
essencialmente bom. A realidade prova o contrário. O mal vem de
dentro. É do coração que procedem os maus desígnios. A estultícia
está ligada ao coração da criança, nascemos em pecado e nos
desviamos desde a concepção. Se queremos ver nossos filhos amando a
Deus, precisamos ser exemplo para eles e inculcar neles as verdades
eternas. Inculcar significa, literalmente, “colocar na cuca”.
Isso dá trabalho.
Envolve
criatividade e perseverança. Não se alcança esse objetivo apenas
com aulas formais, em lugares formais e em horários formais. O
processo ensino-aprendizado dá-se na dinâmica da vida: ao deitar e
ao levantar, chegando em casa e saindo de casa. Inculcando em nossos
filhos o que está em nosso coração, levando-os para a escola ou
trazendo-os de volta para casa.
É
claro que isso vai além de uma mera transmissão de informações.
Antes de ensinar nossos filhos, precisamos viver o que ensinamos.
Eles aprendem mais pela observação do que pela audição. O exemplo
é a única forma eficaz de disciplinar nossos filhos. Nosso exemplo
fala mais alto do que nossas palavras. Nossa vida é avalista do
nosso ensino. Nosso testemunho atesta nossas palavras.
Extraído
do livreto Cada Dia –
04/05/18
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