“Seja
outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os
teus lábios” (Provérbios
27.2).
O
autoelogio é um despropósito. É fruto da soberba e resultado da
ignorância, Seus efeitos colaterais são danosos, pois quem se
exalta será humilhado. Tocar trombeta para anunciar as próprias
virtudes e fazer propaganda das próprias obras é farisaísmo.
Louvar a si mesmo é um defeito de caráter, uma deformação moral,
uma anomalia comportamental. Só uma pessoa que não se conhece
exalta a si mesma, pois é impossível conhecer-se sem ser humilde.
Só um indivíduo inseguro precisa se autopromover, pois nada temos
que não tenhamos recebido e se recebemos não temos de que nos
gloriar.
Só
aqueles que dependem do reconhecimento dos outros cometem tal tolice,
pois louvar a nós mesmos é desgastar nossa imagem. Uma pessoa
humilde não faz propaganda de suas próprias obras. Um indivíduo
humilde não estadeia suas próprias virtudes. Seja, portanto, outro
o que lhe dê honras seja o estrangeiro, e não seus próprios
lábios.
Exaltar-se,
tecer finos elogios a si mesmo e colocar-se no pedestal é gabolice.
É arrogância infantil. É soberba condenável. É extrema
insensatez. É farisaísmo tosco.
É um comportamento execrável, uma atitude indigna de uma pessoa
sábia, humilde e madura. De fato, o autoelogio não fica bem. Essa
máscara acaba caindo e trazendo vergonha.
Extraído
do livreto Cada Dia 22/06/18
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