“Como
nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba
de dádiva que não fez”
(Provérbios 25.14).
A
gabolice é uma atitude mesquinha e reprovável. O gabola é aquele
indivíduo que tem necessidade de contar vantagem sobre si mesmo.
Está sempre enaltecendo suas próprias virtudes. Sempre contando
suas façanhas com o propósito de receber o aplauso dos homens.
Sempre estadeando suas dádivas generosas. Sempre exagerando em suas
palavras, colocando-se num lugar de honra que jamais mereceu. O homem
que se gaba de dádivas que não fez é uma farsa, um embuste, uma
nuvem falaz.
Troveja
e relampeja suas obras caridosas sem as ter praticado. Suas palavras
parecem nuvens carregadas de chuva benfazejas. Mas, todos esses
relatórios de benemerências não passam de mentiras deslavadas. Sua
verborragia benevolente é nuvem passageira que vem e vai sem deixar
cair sequer uma gota de misericórdia sobre os necessitados.
O
gabola é um mentiroso. Suas palavras não merecem confiança. É
pródigo de bondade apenas nos lábios, porém, suas mãos nunca se
estendem para socorrer o aflito. Sua bondade é uma miragem. Seus
feitos de misericórdia são uma ficção. Suas promessas são uma
frustração. O gabola é como nuvem passageira e vento uivante que
não produz chuva por onde passa. Jesus nos ensina a sermos
misericordiosos, mas com discrição, sem fazer propaganda de nossas
obras.
Extraído
do livreto Cada Dia 18/06/18
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