“Tens
visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há
para o insensato do que para ele” (Provérbios 29.20).
A
língua solta é um laço para os pés e uma armadilha para a alma.
Muitas pessoas tropeçam na própria língua, porque multiplicam
palavras tolas e subtraem a sabedoria. No muito falar não falta
transgressão, mas, até o tolo quando se cala é tido por sábio. O
silêncio é um mestre mais douto do que o palavrório irrefletido.
Um homem irrefletido no falar cria encrenca para si mesmo e
constrangimento para as pessoas à sua volta.
Fala
o que não sabe e machuca pessoas que não conhece. Espalha
estultícia e recolhe vexame. Separa amigos e envergonha a família.
O homem de língua solta é pior do que o insensato; pois, para ele
não há esperança. É incorrigível e mesmo assim não baixa a
crista. Imagina que a torrente de estultícia que brota de sua boca é
fonte de vida. O homem precipitado no falar intromete-se onde não
foi chamado. Dá seus ensandecidos palpites onde não é bem-vindo.
Cava abismos onde deveria ter construído pontes.
Quantas
contendas ele cria! Quantas desavenças deixa depois que parte!
Quantos relacionamentos quebrados por sua infeliz interferência! O
homem precipitado no falar carrega veneno embaixo da língua. Suas
palavras são como fogo que produz morte e não como uma fonte que
produz vida. Fale sempre a verdade. Use sua língua para o bem.
Extraído
do livreto Cada Dia
29/06/18
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