sexta-feira, 29 de junho de 2018

OS PERIGOS DA LÍNGUA SOLTA


Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Provérbios 29.20).

A língua solta é um laço para os pés e uma armadilha para a alma. Muitas pessoas tropeçam na própria língua, porque multiplicam palavras tolas e subtraem a sabedoria. No muito falar não falta transgressão, mas, até o tolo quando se cala é tido por sábio. O silêncio é um mestre mais douto do que o palavrório irrefletido. Um homem irrefletido no falar cria encrenca para si mesmo e constrangimento para as pessoas à sua volta.
Fala o que não sabe e machuca pessoas que não conhece. Espalha estultícia e recolhe vexame. Separa amigos e envergonha a família. O homem de língua solta é pior do que o insensato; pois, para ele não há esperança. É incorrigível e mesmo assim não baixa a crista. Imagina que a torrente de estultícia que brota de sua boca é fonte de vida. O homem precipitado no falar intromete-se onde não foi chamado. Dá seus ensandecidos palpites onde não é bem-vindo. Cava abismos onde deveria ter construído pontes.
Quantas contendas ele cria! Quantas desavenças deixa depois que parte! Quantos relacionamentos quebrados por sua infeliz interferência! O homem precipitado no falar carrega veneno embaixo da língua. Suas palavras são como fogo que produz morte e não como uma fonte que produz vida. Fale sempre a verdade. Use sua língua para o bem.

Extraído do livreto Cada Dia 29/06/18

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