“Se
te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena”
(Provérbios 24.10).
A
vida não é indolor. Ninguém consegue passar incólume por ela.
Nossa entrada rumo à glória não é um caminho reto e atapetado,
mas uma vereda estreita e cheia de perigos. Não vivemos numa estufa
espiritual. Não estamos blindados. Caminhamos por desertos tórridos,
cruzamos vales escuros e enfrentamos tempestades borrascosas. Não
poucas vezes somos fuzilados por ventos contrários e torrentes de
dor desabam sobre a nossa cabeça. É uma enfermidade implacável. É
uma perseguição amarga. É um luto doloroso.
A
angústia vem para todos, pobres e ricos, doutores e analfabetos,
jovens e velhos. O dia da angústia é inevitável. Vem trazendo em
suas asas o chicote da dor. O que fazer nesse dia? Ser derrotado pela
angústia? Naufragar nesse mar revolto? Cerrar os punhos e
insurgir-se contra Deus? Perder a esperança e se lançar no abismo
sem fundo do suicídio?
Não,
mil vezes não! Aqueles que perdem as forças, a fé e a esperança
no dia da angústia revelam uma grande fraqueza. Mesmo que nossa
estrutura seja pó e mesmo que não consigamos ficar de pé escorados
no bordão da autoconfiança, podemos olhar para Deus e saber que
dele vem o nosso socorro. Ele faz forte ao cansado. Enxuga as nossas
lágrimas. Alivia a nossa dor e nos consola no dia da angústia.
Extraído
do livreto Cada Dia 14/06/18
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