terça-feira, 3 de julho de 2018

A DOR DO ERRO


Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar” (João 21.3a).

Não sabemos todos os detalhes de como Pedro ficou após ter negado Jesus por três vezes. A Bíblia apenas relata que ele chorou amargamente. Imagino Pedro derramando suas lágrimas de arrependimento e dizendo consigo mesmo “eu não acredito que fiz isso com meu Senhor.” Fico pensando em Pedro, todas as manhãs, ouvindo o galo cantar. Toda vez que um galo cantava o estômago de Pedro doía, suas pernas tremiam, seu coração apertava. Era uma sonora lembrança de que ele havia negado o Mestre que por ele morreu na cruz.
Agora Pedro está envergonhado, cabisbaixo, triste, decepcionado consigo mesmo. Pedro, um dos discípulos que fazia parte do círculo íntimo de Jesus, resolveu voltar à profissão de pescador. Este movimento não é decorrente da necessidade de um tempo de lazer ou de um tempo sabático para esfriar a cabeça, mas de um sentimento interior de culpa em virtude de ter negado e decepcionado o amado Mestre.
O erro faz isso: gera culpa e vergonha. Sabe de uma coisa, esses sentimentos com a motivação correta e na dose certa são legítimos! Pior do que errar é perder a capacidade de se envergonhar ou de sentir culpa pelo erro cometido. Parece que Jesus deu tempo para Pedro digerir sua atitude covarde. O que você tem sentido e feito diante dos caminhos errados que tem trilhado?

Extraído do livreto Cada Dia 03/07/18

Nenhum comentário:

Postar um comentário