“Disse-lhes
Simão Pedro: Vou pescar” (João
21.3a).
Não
sabemos todos os detalhes de como Pedro ficou após ter negado Jesus
por três vezes. A Bíblia apenas relata que ele chorou amargamente.
Imagino Pedro derramando suas lágrimas de arrependimento e dizendo
consigo mesmo “eu não acredito que fiz isso com meu Senhor.”
Fico pensando em Pedro, todas as manhãs, ouvindo o galo cantar. Toda
vez que um galo cantava o estômago de Pedro doía, suas pernas
tremiam, seu coração apertava. Era uma sonora lembrança de que ele
havia negado o Mestre que por ele morreu na cruz.
Agora
Pedro está envergonhado, cabisbaixo, triste, decepcionado consigo
mesmo. Pedro, um dos discípulos que fazia parte do círculo íntimo
de Jesus, resolveu voltar à profissão de pescador. Este movimento
não é decorrente da necessidade de um tempo de lazer ou de um tempo
sabático para esfriar a cabeça, mas de um sentimento interior de
culpa em virtude de ter negado e decepcionado o amado Mestre.
O
erro faz isso: gera culpa e vergonha. Sabe de uma coisa, esses
sentimentos com a motivação correta e na dose certa são legítimos!
Pior do que errar é perder a capacidade de se envergonhar ou de
sentir culpa pelo erro cometido. Parece que Jesus deu tempo para
Pedro digerir sua atitude covarde. O que você tem sentido e feito
diante dos caminhos errados que tem trilhado?
Extraído
do livreto Cada Dia
–
03/07/18
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