“Dizia
a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-me.”
(Lucas 9.23).
Não
existe zona de conforto na vida cristã. Zona de conforto é uma
forma atenuada, um jeito mais ameno de reconhecer uma zona de
omissão, zona de apatia, zona de frieza espiritual, zona de
espiritualidade estéril e falsa. Vivemos sempre querendo nos livrar
de caminhos que nos façam sofrer. Isso, por um lado, é uma simples
questão de sobrevivência e bem-estar. Mas a verdadeira vida cristã
tem reservado para nós uma cota de sofrimento (Lucas 12.49-53).
Ser
discípulo de Jesus tem um custo. E alto. Muitas pessoas não
compreendem esse custo. Querem apenas um Jesus fazedor de milagres,
esse não é exatamente um problema novo. Em seu ministério terreno,
Jesus se deparou o tempo todo com gente que
queria receber os benefícios sem abraçar o custo do discipulato.
Quem não quer seguir alguém que cura enfermidade, ressuscita morto
e multiplica comida? Quem não quer estar perto de quem pode resolver
todos os problemas?
Cada
vez mais pessoas aproximam-se de Jesus e querem estar ao lado dele
com motivações distintas. Mas Jesus se preocupa em redirecionar as
motivações dos seus seguidores. Ele nunca quis uma multidão de fãs
impressionados com seus poderes divinos. Ele não se impressiona com
números. Ele não quer fãs nem simpatizantes. Jesus busca
discípulos dispostos a sofrer por causa do seu nome.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/07/18
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