terça-feira, 17 de julho de 2018

DISCÍPULOS OU FÃS?


Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9.23).

Não existe zona de conforto na vida cristã. Zona de conforto é uma forma atenuada, um jeito mais ameno de reconhecer uma zona de omissão, zona de apatia, zona de frieza espiritual, zona de espiritualidade estéril e falsa. Vivemos sempre querendo nos livrar de caminhos que nos façam sofrer. Isso, por um lado, é uma simples questão de sobrevivência e bem-estar. Mas a verdadeira vida cristã tem reservado para nós uma cota de sofrimento (Lucas 12.49-53).
Ser discípulo de Jesus tem um custo. E alto. Muitas pessoas não compreendem esse custo. Querem apenas um Jesus fazedor de milagres, esse não é exatamente um problema novo. Em seu ministério terreno, Jesus se deparou o tempo todo com gente que queria receber os benefícios sem abraçar o custo do discipulato. Quem não quer seguir alguém que cura enfermidade, ressuscita morto e multiplica comida? Quem não quer estar perto de quem pode resolver todos os problemas?
Cada vez mais pessoas aproximam-se de Jesus e querem estar ao lado dele com motivações distintas. Mas Jesus se preocupa em redirecionar as motivações dos seus seguidores. Ele nunca quis uma multidão de fãs impressionados com seus poderes divinos. Ele não se impressiona com números. Ele não quer fãs nem simpatizantes. Jesus busca discípulos dispostos a sofrer por causa do seu nome.

Extraído do livreto Cada Dia 17/07/18

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