“Nisto
conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar
nossa vida pelos irmãos” (1
João 3.16).
Amar
de forma abnegada depende da compreensão do Evangelho. Somente
entendendo o que Cristo fez na cruz, tenho força para abrir mão de
querer ser mais e melhor. Entender e viver o que Jesus fez por nós
destrói a competitividade egocêntrica. No livro Ego Transformado, o
norte-americano Tim Keller diz que a essência da humildade
resultante do Evangelho não é pensar em mim mesmo como se eu fosse
mais nem pensar em mim mesmo como se eu fosse menos; é pensar menos
em mim e mais nos outros.
A
humildade resultante do Evangelho significa ter o ego satisfeito, não
superinflado nem desinflado. Onde encontro a cura para o ego ferido
que busca autoestima em sua autopromoção? Onde encontro a solução
para os efeitos de um ego superinflado ou desinflado, da alta
autoestima ou da autocomiseração? No Evangelho.
A
Bíblia diz que Cristo nos amou perfeita e completamente a ponto de
entregar seu corpo e derramar seu sangue. Ele se entregou por nós na
cruz para mostrar quem, de fato, somos. A morte de Cristo mostra
nossa indignidade, somos maus, e o nosso valor, somos amados de Deus.
Não precisamos viver num estado constante de autopiedade
ou soberba. Somos pecadores salvos pela graça de Deus. É nisso que
baseamos nossa identidade e encontramos paz para nosso ego.
Extraído
do livreto Cada Dia –
12/07/18
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