quinta-feira, 12 de julho de 2018

EGO FAMINTO


Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3.16).

Amar de forma abnegada depende da compreensão do Evangelho. Somente entendendo o que Cristo fez na cruz, tenho força para abrir mão de querer ser mais e melhor. Entender e viver o que Jesus fez por nós destrói a competitividade egocêntrica. No livro Ego Transformado, o norte-americano Tim Keller diz que a essência da humildade resultante do Evangelho não é pensar em mim mesmo como se eu fosse mais nem pensar em mim mesmo como se eu fosse menos; é pensar menos em mim e mais nos outros.
A humildade resultante do Evangelho significa ter o ego satisfeito, não superinflado nem desinflado. Onde encontro a cura para o ego ferido que busca autoestima em sua autopromoção? Onde encontro a solução para os efeitos de um ego superinflado ou desinflado, da alta autoestima ou da autocomiseração? No Evangelho.
A Bíblia diz que Cristo nos amou perfeita e completamente a ponto de entregar seu corpo e derramar seu sangue. Ele se entregou por nós na cruz para mostrar quem, de fato, somos. A morte de Cristo mostra nossa indignidade, somos maus, e o nosso valor, somos amados de Deus. Não precisamos viver num estado constante de autopiedade ou soberba. Somos pecadores salvos pela graça de Deus. É nisso que baseamos nossa identidade e encontramos paz para nosso ego.


Extraído do livreto Cada Dia 12/07/18

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