“tendo
amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.”
(João 13.3b).
O
que pode trazer mais dor após uma atitude equivocada é a nossa
reação. Tem gente que varre a sujeira para baixo do tapete. Tem
gente que nega o que fez. Tem gente que compartilha o erro com os
outros. Tem gente que racionaliza o erro. E tem gente que foge,
prefere sumir do radar a encarar as próprias falhas. Vive
um processo sem fim de desânimo, autopiedade, de remorso, de
autocomiseração. Sentir a culpa é legítimo, mas viver escravizado
por ela, não.
A
princípio esse parece ser o caso de Pedro. Ele chora, sente culpa,
foge para o mar, vai se esconder na antiga profissão. Parece
desistir de seguir o chamado que Jesus lhe fizera três anos antes:
“Vem e segue-me.! Nossas atitudes equivocadas, nossas escolhas
erradas geram profundo desânimo e o desejo de voltar às redes, de
desistir de Jesus e da missão de Jesus.
A
ação de querer se esconder de Deus por causa de um erro é milenar.
Adão, o primeiro homem, desobedeceu, virou as costas para Deus e
depois tentou fugir para longe, onde os ecos da voz de Deus não
pudessem ser ouvidos. Mas sabe qual é a boa notícia? Deus vai atrás
de Adão: “Onde você está, Adão?” Pedro também parece em
fuga. Ele carrega as marcas de um traidor. Pedro pensa em desistir de
Jesus. Mas Jesus não desiste de Pedro. Assim como não desiste de
você.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/07/18
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