“Deus
é o nosso refúgio e fortaleza… Portanto, não temeremos.”
(Salmo 46.1,2).
Ele
não nos oferece refúgio. Ele nos aponta um lugar seguro. Ele mesmo
é o nosso refúgio. Ele é aquele em quem nos abrigamos.
Refugiamo-nos. Ele não é apenas o fornecedor do nosso abrigo. Ele é
o nosso abrigo. Ele é o nosso refúgio. A conclusão do salmista é
esta: se Deus é o nosso refúgio e força, não há o que temer,
mesmo diante do caos, da violência, do descontrole, das ameaças
mais tirânicas. Portanto, “não temeremos.”
Quando
o poeta diz: Não temeremos, ele não está afirmando que estamos
isentos de sentir medo, pavor, pânico. Não ter medo não é negar o
medo ou a dor. Há uma grande diferença entre insensibilidade à dor
e confiança que provem de fé na dor. “Por isso não temeremos”
é a afirmação de que estamos suscetíveis a sentir temor, mas não
seremos dominados pelo terror, pois confiamos que no Senhor temos
proteção e força suficientes para enfrentar toda dificuldade.
Nas
Escrituras, ter coragem é sempre uma decisão muito consciente que
nasce com o conhecimento de quem Deus é. Todos criam ou compram
mecanismos de defesa na luta contra o medo e a insegurança. Todas as
pessoas do mundo buscam refúgio e força em alguma coisa. O que faz
seu coração se aquietar quando seu mundo está sendo abalado? Onde
você tem sustentado sua confiança? Em que ou em quem você tem
buscado refúgio e força?
Extraído
do livreto Cada Dia – 20/07/18
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