“Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo
morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
(Romanos 5.8).
Pedro
parou de se esconder. Ele correu em direção a Jesus com todo fardo
da culpa que estava carregando. Isso me faz lembrar do filme
“Extraordinário”, que conta a história de Auggie, um menino que
passou por 27 cirurgias por causa de uma deficiência facial. Cheio
de cicatrizes no rosto, ele se sentia feio, estranho, esquisito. Ele
diz que nem todas as cirurgias o fizeram se sentir “um garoto
normal.” Cada dia de aula era um desafio para tentar esconder as
marcas em seu rosto.
O
grande dia da vida dele foi quando Auggie ganhou um capacete de
astronauta. Assim ele conseguiria disfarçar o seu rosto cheio de
marcas das quais ele tinha vergonha. Num determinado momento, o pai
estava ajeitando a gravata de Auggie para a esperada formatura de
menino. Então Auggie diz para o pai: Amo aquele capacete. Queria
saber onde está. Está no meu escritório, diz o pai. O quê? Pai,
foi um presente. Você não tinha o direito de esconder. Auggie, não
fique bravo, por favor. Você precisa entender que estava usando o
tempo. Eu não conseguia mais ver você. Eu, sentia falta do seu
rosto. Sei que não gosta do seu rosto, mas eu amo. É o rosto do meu
filho. Quero vê-lo!
Não
queremos que Deus olhe para nossas marcas. Mas Deus é o Pai de
misericórdia que nos convida a tirar o capacete e mostrar o rosto
para ele: “É o rosto do meu filho(a). Quero vê-lo!”
Extraído
do livreto Cada Dia – 07/07/18
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