sábado, 7 de julho de 2018

TIRE O CAPACETE


Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8).

Pedro parou de se esconder. Ele correu em direção a Jesus com todo fardo da culpa que estava carregando. Isso me faz lembrar do filme “Extraordinário”, que conta a história de Auggie, um menino que passou por 27 cirurgias por causa de uma deficiência facial. Cheio de cicatrizes no rosto, ele se sentia feio, estranho, esquisito. Ele diz que nem todas as cirurgias o fizeram se sentir “um garoto normal.” Cada dia de aula era um desafio para tentar esconder as marcas em seu rosto.
O grande dia da vida dele foi quando Auggie ganhou um capacete de astronauta. Assim ele conseguiria disfarçar o seu rosto cheio de marcas das quais ele tinha vergonha. Num determinado momento, o pai estava ajeitando a gravata de Auggie para a esperada formatura de menino. Então Auggie diz para o pai: Amo aquele capacete. Queria saber onde está. Está no meu escritório, diz o pai. O quê? Pai, foi um presente. Você não tinha o direito de esconder. Auggie, não fique bravo, por favor. Você precisa entender que estava usando o tempo. Eu não conseguia mais ver você. Eu, sentia falta do seu rosto. Sei que não gosta do seu rosto, mas eu amo. É o rosto do meu filho. Quero vê-lo!
Não queremos que Deus olhe para nossas marcas. Mas Deus é o Pai de misericórdia que nos convida a tirar o capacete e mostrar o rosto para ele: “É o rosto do meu filho(a). Quero vê-lo!”

Extraído do livreto Cada Dia 07/07/18

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