“Jesus,
porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos,
de comer” (Mateus 14,16).
A
agenda de Jesus estava mui concorrida e as notícias eram de grande
pesar. João Batista tinha sido cruelmente degolado por ordem de
Herodes. Então, Jesus sai com seus discípulos para um lugar deserto
a fim de ter um tempo de descanso. Sabendo-o porém, as multidões
acorreram para o local. Ao vê-las, Jesus compadeceu-se delas, porque
eram como ovelhas sem pastor. Curou seus enfermos e alimentou-as no
deserto, multiplicando pães e peixes.
Os
discípulos não podiam fazer o milagre, mas foram encarregados de
distribuir o fruto do milagre. O pão vem das mãos de Jesus, mas sua
distribuição para os famintos passa pelas mãos dos discípulos.
Ainda hoje as multidões estão famintas. Há uma fome que tortura as
pessoas e essa fome vai além do pão da terra. É fome das coisas
que o homem não pode comprar com o dinheiro.
Só
Jesus pode dar o pão da vida, pois só Ele é o pão da vida. Só
Jesus pode dar descanso aos cansados e aflitos, pois só Ele é o bom
pastor. Só Jesus pode oferecer-nos uma mesa no deserto, porque só
Ele tem pão com fartura. Não produzimos o pão que sacia as
multidões; nosso papel é distribui-lo. Esse pão não é fabricado
pelo homem; é produto das mãos do nosso Salvador. Ele é o próprio
pão da vida, o alimento suficiente para a nossa alma.
Extraído
do livreto Cada Dia
– 07/08/18
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