Na
verdade tenho também como perda todas as coisas,
pela
excelência do conhecimento de Cristo, meu Senhor.
Filipenses
3.8
Brilhar
custa sempre alguma coisa. A luz só brilha às custas daquilo que a
produz. Uma vela não produz luz se não for acesa. Ela precisa
arder, para brilhar. Nós não podemos ser de grande utilidade para
os outros sem que isso nos custe. Arder sugere sofrimento. E sempre
nos retraímos à idéia de sofrer.
Somos
inclinados a pensar que estamos fazendo o maior bem ao mundo, quando
somos fortes e capazes para o dever ativo e quando temos o coração
e as mãos cheios de bons serviços.
Quando
somos chamados de parte e nos sobrevém o sofrimento, quando estamos
doentes, quando estamos consumidos de dor, quando todas as nossas
atividades têm que ser deixadas, sentimos que não temos utilidade
alguma, que nada estamos fazendo.
Mas,
se formos pacientes e submissos, é quase certo que somos maior
bênção para o mundo em nosso tempo de sofrimento e dor, do que nos
dias em que pensávamos estar fazendo o máximo do nosso trabalho.
Estamos ardendo, agora, e brilhando, porque estamos ardendo. –
Eveling Troughts
“A
glória de amanhã tem suas raízes no sofrimento de hoje”.
Muitos
querem a glória sem a cruz, o brilho sem a queima; porém, antes da
coroação vem a crucificação.
Com
Tua mão ferida.
Quebra
a dureza deste coração!
Unta
com Óleo esta cerviz erguida,
Dobre-a
de todo sob a Tua mão!
Quero
provar a Cruz em minha vida;
Provar
a vida de ressurreição;
Provar
as glórias da alma remida;
A
plenitude desta salvação!
És
meu. Sou Teu. Eu sei que foi ouvida
De
Ti, Senhor, a minha petição.
Ao
pé da Cruz, minha alma jê rendida.
De
fé em fé, siga na tua unção!
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 26/04
Nenhum comentário:
Postar um comentário