“O
que fazer a quem o rei tem o prazer de honrar?” Hamã pensou: “A
quem o rei teria prazer de honrar, senão a mim?”
(Ester 6.6).
Quando
olhamos para a história de Hamã relatada no livro de Ester,
percebemos como o orgulho pode fazer mal a uma pessoa. Hamã estava
tão cego de orgulho que não conseguia perceber que suas palavras
trariam constrangimento e vergonha a ele mesmo.
O
escritor irlandês C. S. Lewis escreveu certa vez: “O orgulho é a
causa principal da infelicidade em todas as nações e em todas as
famílias desde que o mundo foi criado. Os outros vícios, mesmo que
errados, podem, às vezes,
até mesmo congregar as pessoas: pode haver uma boa camaradagem,
risos e piadas entre gente bêbada ou entre devassos. O orgulho,
porém, sempre significa a inimizade. E não só inimizade. E não só
inimizade entre os homens, mas também entre o homem e Deus.”
Na
luta contra o orgulho devemos buscar imitar a atitude de Cristo. Ele
decidiu não considerar o que o distinguia dos demais, a saber, a sua
própria divindade, para se sobrepor a eles. Da mesma forma, não
devemos considerar o que nos distingue para nos projetarmos sobre os
outros, seja posição social, econômica ou intelectual. Jesus
também decidiu esvaziar-se a si mesmo assumindo a forma de servo. Da
mesma forma, devemos nos esvaziar dos nossos méritos, das nossas
razões e dos nossos direitos para servirmos àqueles que nos cercam.
Extraído
do livreto Cada Dia – 17/09/18
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