“Pois,
como suportarei ver a desgraça que cairá sobre o meu povo? Como
suportarei a destruição da minha própria família?”
(Ester 8.6).
Depois
de tanta insegurança, sofrimento e preocupação, Ester percebe que,
enfim, ela e Mardoqueu, seu primo que a criou, estão seguros debaixo
do cuidado do rei. Porém, isso não é suficiente para ela. Ela não
se satisfaz apenas com sua situação aparentemente resolvida. Ela
pensa além de si mesma e se preocupa com o sofrimento do seu povo.
Vivemos
em uma sociedade altamente individualista. No início do século 19 o
filósofo Max Stirner, um dos sistematizadores dessa visão, escreveu
que no mundo havia dois tipos de pessoas, as que eram egoístas,
sabiam egoístas e faziam tudo para satisfazer seu egoísmo, e
aquelas que eram egoístas e achavam que não eram. Para Stirner,
todo o ser humano não pensava em nada mais do que em seu próprio
umbigo e nesse caso, conscientemente, deveria se utilizar do que
fosse necessário para sua autossatisfação.
A
sabedoria de Deus nos conduz completamente na contramão desse
pensamento. O próprio Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus
acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos. Um grande sinal de
maturidade cristã é começar a pensar no bem estar dos outros além
de si mesmo. Que hoje com suas atitudes você possa demonstrar que
compreendeu o amor de Deus sendo compassivo e transbordando do amor
que aprendeu dele.
Extraído
do livreto Cada Dia – 24/09/18
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