“Ora,
a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos
que se não veem” (Hebreus
11.1).
O
filósofo Soren Kierkegaard, o pai do Existencialismo moderno, disse
que a fé é um salto no escuro. Nada mais distante da verdade. A fé
cristã não é um sentimento difuso, vago e inseguro. A fé cristã
não é uma fé cega, que anda às apalpadelas e se lança num mar de
escuridão, atormentada pela dúvida. A fé cristã tem os olhos bem
abertos. Seu objetivo é o próprio Deus. Fé não é um salto no
escuro, mas uma entrega consciente nos braços do Deus onipotente. Fé
é certeza e convicção. Fé é certeza de coisas e convicção de
fatos. Nada de subjetivo aqui.
Certeza
e convicção são concepções fortemente racionais e objetivas.
Coisas e fatos são realidades concretas e verificáveis. Portanto, a
verdadeira fé não flutua no mar do nada; mas caminha firme e
resolutamente sobre o sólido fundamento da verdade. A fé não anda
pelo caminho escorregadio do racionalismo humano, mas trilha sobre as
veredas retas da revelação divina.
A
fé não dúvida nem titubeia. Seu oxigênio
é a certeza. Sua essência é a convicção. A fé vê além dos
olhos. A fé conhece além da
razão. A fé toca o que está fora do alcance das mãos. A fé se
apropria daquilo que é impossível aos homens. A fé é o
combustível dos crentes, pois eles são salvos pela fé, vivem pela
fé, vencem pela fé e morrem pela fé.
Extraído
do livreto Cada Dia – 20/10/18
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