“Põe
guarda, Senhor, à minha boca...”
(Salmo 141.3a).
A
santificação pessoal deve ser objeto de acurado interesse de todo
aquele que se intitula filho de Deus. A eterna eleição implica em
regeneração, justificação, santificação e glorificação. São
todos elos da mesma corrente. Não é possível a existência de um e
a ausência dos outros. Davi, em sua oração, apresenta a
necessidade de livramento urgente da ação perseguidora de seus
inimigos (v.1). Seu exemplo nos mostra que não só podemos, como
devemos apresentar ao Senhor as nossas necessidades, sejam elas
pequenas ou grandes aos nossos olhos.
Após
seu pedido de socorro, o experiente rei roga por
sua santificação pessoal: “Põe guarda, Senhor, à minha boca;
guarda a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se
incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de
homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias”.
“Segui
a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor” (Hebreus 12.14), essa
é uma ordem bíblica. Em nossas orações, devemos suplicar a Deus,
que em sua misericórdia nos proporcione a companhia de pessoas
comprometidas com sua Palavra. Não precisamos de bajuladores, antes,
de amigos que estejam dispostos a nos mostrar onde estamos errando,
para que possamos corrigir a trajetória e glorificar a Deus em nossa
vida diária (v.5).
Extraído
do livreto Cada Dia – 29/11/18
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