sábado, 24 de novembro de 2018

BONDADE E GRAÇA


Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. – Jó 42.5,6

Um adolescente cujo pai lhe maltratava me disse: “Quero ser um homem bom, como o meu professor da Escola Dominical, e como você, não como meu pai.”
Eu conhecia o professor da Escola Dominical e só pude concordar que era um “homem bom”. Fiquei agradecido porque também fora visto como “bom”. Quero mesmo ser reverente, amável, perdoador e ter um estilo de vida puro e obediente a Deus. Também sei, entretanto quão pecaminoso é o meu coração e como dependo da bondade e da graça de Deus.
O Senhor disse que Jó era um “...homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia (desviava) do mal...” (Jó 1.8). Contudo, depois de todas as suas provações, Jó declarou: “...me abomino e me arrependo no pó e na cinza...” (42.6). Mesmo depois de refletir em sua própria bondade (29.1-25), ele sabia qual era a condição do seu coração.
Da perspectiva humana, muitas pessoas podem ser descritas como “boas”. Mas Deus vê a desobediência, o egoísmo e o ódio que se escondem no fundo dos corações. Ele também sabe que temos pontos de cegueira espiritual. Quando o Senhor abre os nossos olhos para nos vermos como Ele nos vê, compreendemos porque um “homem íntegro e reto” como Jó disse que menosprezava a si mesmo.
Senhor, ajuda-nos a sermos bons, e nunca perdermos de vista o quão pecaminoso e indignos somos. Obrigado pelo perdão que nos é oferecido em Cristo. – Vernon Grounds

Até mesmo as melhores pessoas nada têm do que vangloriar-se.

Pão Diário Mulheres – 24/jan

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