“Senhor,
como tem crescido o número dos meus adversários!”
(Salmo 3.1).
Há
momentos na vida em que nos sentimos cercados por terríveis inimigos
e ameaçados por circunstâncias adversas. Assemelhamo-nos a uma
cidade sitiada por ferozes e implacáveis adversários que espreitam,
aguardando a hora de desferir o golpe fatal. O rei Davi experimentou
a traição de seu filho Absalão, o desprezo de boa parte dos seus
nobres e a ingratidão de seu próprio povo.
Não
bastasse o ódio contumaz, afirmavam que também Deus o havia
abandonado (Salmo 3.2), portanto, não restava mais nenhuma saída. O
salmista, apesar da difícil situação, manteve os seus olhos fixos
em Deus e declarou em alto e bom som que o Senhor tem em suas mãos o
controle sobre todos e sobre tudo, em todo tempo (Salmo 3.3,4). Não
importa a quantidade nem a fúria dos adversários. Antes, importa
saber que somos objeto do
cuidado divino e que o próprio Deus efetua a nossa defesa, trabalha
para a nossa vitória e responde à nossa oração.
Diante
de tão consoladora verdade, Davi afirmou: “deito-me e pego no
sono; acordo, porque o Senhor me sustenta”. Mesmo quando somos
assolados pelas tormentas, podemos descansar e ter nossas forças
restauradas em razão da fidelidade do nosso Deus. Nosso livramento
não é obra do acaso, antes, resultado do amoroso e preciso agir de
Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 02/11/18
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