“Os
que se afastam de ti, eis que perecem; tu destrói todos os que são
infiéis para contigo.” (Salmo
73.27).
Vivemos
em um país marcado por escândalos de corrupção em todas as
esferas de governo. Sua ação maléfica atinge de forma inclemente
todos os poderes. Nem a iniciativa privada escapa de seus tentáculos.
As somas desviadas são assombrosas e o cinismo reinante tanto nos
corruptores quanto nos corrompidos é acintoso. Quando nos deparamos
com o quadro de que em nossa sociedade a impunidade é irmã gêmea
da corrupção, ficamos profundamente desanimados.
Em
tais circunstâncias alguns questionamentos provocam uma ebulição
em nossa mente e os sentimentos fazem estremecer o coração. Alguns
questionamentos (Vale a pena ser honesto? Não seria mais vantajoso
fazer parte de um esquema de enriquecimento fácil e rápido? Por que
tenho de ser diferente dos demais e fazer sempre o que é certo?)
muitas vezes nos afligem.
Tal
situação não é uma exclusividade de nossos dias. Asafe, um
valoroso servo de Deus, também foi inquietado por tais
questionamentos. Sua crise foi tão séria que ele afirmou que por
pouco não se desviou da verdade (v.2). Ao buscar a Deus (v.17),
Asafe entendeu quão instável é a condição de quem enriquece
ilicitamente (v.18-20). Compreendeu também que nada há de mais
importante na vida do que ter comunhão com o Senhor e ser objeto do
cuidado divino (v.28).
Extraído
do livreto Cada Dia – 15/11/18
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