“Entrando
na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o
adoraram...” (Mateus 2.11).
Os
magos eram gentios, membros de uma distinta classe de sacerdotes e
eruditos babilônicos. Quanto a serem Reis, a serem três, e a se
chamarem Belchior. Balthazar e Gaspar, são coisas da tradição, sem
o menor fundamento histórico. É possível que fossem prosélitos
judeus e soubessem da esperança messiânica. Provavelmente conheciam
a profecia messiânica: “Vê-lo-ei, mas não agora;
contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó,
de Israel subirá um cetro...” (Números 24.17).
Os
magos vieram do Oriente a Belém e adoraram a Jesus com humildade
(Mateus 2.11). Ao entrarem na casa, onde estava Jesus, não adoraram
a estrela nem a Maria, mas adoraram o menino Jesus. Toda a ênfase de
Mateus acerca dos magos é colocada naquilo que é mais importante:
“Viemos para adorá-lo”. Não se nos dá uma descrição
detalhada da estrela. Não se nos diz como os magos relacionaram a
estrela ao nascimento. Esses magos, quem quer que tenham sido, de
onde quer que tenham vindo, “Vieram para adorá-lo” [...].
Se
mesmo o mundo gentílico lhe atribuía adoração, não deveriam os
judeus – que receberam os oráculos de Deus – também fazê-lo? E
para os gentios há esta mensagem de alento: O Rei dos judeus deseja
também ser o seu Rei. E você, já se rendeu a Jesus para adorá-lo?
Extraído
do livreto Cada Dia – 10/12/18
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