“Livro
da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”
(Mateus 1.1).
Mateus
já de início, toca a nota que há de soar através de toda a sua
narrativa. Davi recebeu uma promessa da parte de Deus: “Este
edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o
trono do seu reino” (2 Samuel 7.13). Um membro de sua posteridade
seria rei através das gerações: “Farei durar para sempre a sua
descendência; e, o seu trono, como os dias do céu” (Salmo 89.29).
O
propósito do autor é vincular Jesus Cristo tanto a Davi como a
Abraão e provar que o Senhor Jesus Cristo é o filho de Davi e o
filho de Abraão, e, portanto, daquela nação e daquela família
através da qual o Messias estava para surgir. Abraão e Davi eram os
grandes depositários da promessa relativa ao Messias. A promessa da
bênção foi feita a Abraão e à sua semente, e a do poder, a Davi
e à sua semente.
Porque
em Jesus Cristo se cumpre a promessa feita a Abraão, de que nele
todos os povos seriam abençoados (Gênesis 12.3; 18.18b; 22.18), a
salvação de Deus em Jesus Cristo veio não só para os judeus, mas
também para os gentios, ou seja, para todos os povos da terra. Ao
chamar Cristo de filho de
Davi e filho de Abraão, Mateus demonstra que Deus é fiel à sua
promessa e cumpre tudo o que diz. A palavra de Deus não pode falhar.
As promessas de Deus são fiéis e verdadeiras.
Extraído
do livreto Cada Dia – 04/12/18
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