“Eis
que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado
pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco”
(Mateus 1.23).
O
nascimento de Jesus não foi fruto do acaso, mas cumprimento de
profecia. Sua concepção não foi evidência da infidelidade de
Maria, mas da fidelidade de Deus. A promessa de qua a virgem
conceberia e daria à luz um filho, devendo ser ele chamado Emanuel,
Deus conosco, era não o desfazimento de um noivado firmado pelo amor
entre dois jovens, mas a concretização da maior prova de amor do
próprio Deus.
A
palavra hebraica almah,
traduzida aqui por virgem, jamais é usada para uma mulher casada,
nem na Bíblia nem em qualquer outro lugar. Qual é a importância de
Jesus ter nascido de uma virgem por obra do Espírito Santo? Se Jesus
tivesse sido o filho de José e Maria por geração ordinária, teria
sido uma pessoa humana e, como tal, um participante da culpa de Adão
e, por isso, um pecador, incapaz de salvar a si mesmo, daí também
incapaz
de livrar outros de seus pecados.
Para
que pudesse nos salvar, o Redentor tinha de ser Deus e homem numa só
pessoa. A doutrina do nascimento virginal satisfaz todas essas
exigências. Ele é Deus manifestado em carne (1 Timóteo 3.16). Nele
habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2.9).
Ele vem como Emanuel, Deus conosco. Jesus não é simplesmente um
profeta que vem falar da parte de Deus: Ele é o próprio Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 06/12/18
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