“Naqueles
dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia”
(Mateus 3.1).
João
Batista nasceu por um milagre divino. Seus pais já eram velhos
demais para gerar e isabel, sua mãe, ainda era estéril. Nasceu com
uma missão: ser o precursor do Redentor. Depois de quatrocentos anos
de silêncio profético, a palavra de Deus veio a ele. As multidões
deixaram cidades e vilas e rumaram para a Judeia para ouvi-lo. João
pregou batismo de arrependimento para a remissão de pecados.
Vestiu-se de forma estranha, alimentou-se de uma comida estranha,
pregou num lugar estranho, mas porque estava cheio do Espírito,
soldados, publicanos e vastas multidões atenderam à sua pregação.
João
sabia muito bem sua missão. Quando lhe perguntaram se ele mesmo era
o Messias, negou veementemente. Afirmou que não era o Verbo, mas
apenas uma voz. Não era a luz, mas veio para testificar da luz, a
saber, a verdadeira luz que ilumina a todo homem. Não era o noivo,
mas apenas amigo do noivo. Batizava com água, mas o Messias viria
batizando com o Espírito Santo e com fogo.
Tinha
plena consciência de que não era digno nem mesmo de desatar as
correias das sandálias do Redentor. Seu lema era: “Convém que ele
cresça e diminua” (João 3.30). João não foi um caniço agitado
pelo vento, mas uma voz que clamou no deserto, preparando o caminho
do Senhor.
Extraído
do livreto Cada Dia – 13/12/18
Nenhum comentário:
Postar um comentário