“Era
desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que
sabe o que é padecer...”
(Isaías 53.3).
O
Natal é visto, hoje, como uma festa de muita luz, música, e
presentes. Porém, o primeiro Natal teve um pano de fundo bem
diferente. Quando o anjo Gabriel foi a Nazaré comunicar a Maria que
ela seria mãe do Salvador, ela teve medo. As implicações para ela
seriam muito graves. Quem acreditaria que sua gravidez era resultado
de uma visita angelical e uma obra do Espírito Santo? Será que seus
pais acreditariam nela? Será que José, seu noivo, acreditaria nessa
história?
A
infidelidade de uma noiva era punida com a morte. José, por um
tempo, não acreditou nessa história e resolveu abandoná-la
secretamente. Quando Maria estava para dar à luz, o casal precisou
fazer uma viagem longa, rumo a Belém. Ali não havia lugar para eles
na hospedaria. Fora dos holofotes e muito longe de qualquer cuidado,
Maria deu à luz a Jesus e o deitou numa manjedoura.
Oh,
que disparidade! O Rei dos Reis não nasceu num palácio, mas numa
gruta. Foi vestido não com púrpura, mas enfaixado em panos. Não
foi presenteado pelo rei de seu povo, mas caçado para ser morto.
Ainda criança precisou buscar asilo no Egito para poupar sua vida. O
profeta Isaías não consegue encontrar outras palavras para
descrevê-lo, senão essas: “Era desprezado e o mais rejeitado
entre os homens”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 08/12/18
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