Salmo
23.4
Na
casa de meu pai, na fazenda, há um pequeno armário junto à
lareira, onde estão guardados os bordões e bengalas de várias
gerações de nossa família. Em minhas visitas à velha casa,
quando meu pai e eu vamos sair para uma caminhada, muitas vezes
abrimos aquele armário e tiramos dali o bastão que mais nos
convém para o passeio. Isso muitas vezes ma faz lembrar que a
Palavra de Deus é um bordão.
Durante
a guerra, quando pairava sobre nós o desânimo e uma constante
ameaça de perigo, o verso “Não se atemorizam de más notícias;
o seu coração é firme, confiante no Senhor” (Salmo 112.7)
serviu-me de bordão para atravessar muitos dias escuros.
Quando
a morte levou nosso filho e deixou-nos quase despedaçados,
encontrei outro bordão, na promessa de que “o choro pode
durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Quando
fiquei separado dos meus por um ano por causa de minha saúde, sem
saber quando me seria permitido voltar para casa e trabalhar
novamente, levei comigo este bordão que nunca falhou: “Eu é
que sei que pensamento tenho a vosso respeito, diz o Senhor;
pensamento de paz, e não de mal”.
Em
tempos de maior perigo ou dúvida, quando todos os juízos humanos
pareciam não ter nenhum valor, foi suave avançar com este
bordão: “No sossego e na confiança estaria a vossa força”.
E nas emergências, quando parecia não haver tempo para tomar
uma deliberação ou mesmo para agir, este bordão nunca me
falhou: “Aquele que crer, não se apresse”. –
Benjamin V. Abbott em The Outlook
“Eu
nunca teria compreendido”, disse a esposa de Martinho Lutero, “o
que significavam certas palavras de alguns salmos, as expressões
de angústia de espírito, jamais entenderia a prática dos
deveres cristãos, se Deus não me tivesse dado aflições”. De
fato, a vara de Deus é como o ponteiro do professor, que aponta a
letra para que o aluno possa acompanhá-la melhor; com ela Ele nos
aponta muitas lições boas que de outra forma não aprenderíamos.
– Selecionado
Deus
sempre envia, com a Sua vara, o Seu cajado.
“O
ferro e o metal será o teu calçado, e a tua força será como os
teus dias”. (Deuteronômios 33.25)
Podemos
estar certos de que, se Deus nos envia por terrenos pedregosos,
Ele nos provê de sapatos fortes; e não nos mandará a nenhuma
caminhada sem nos equipar convenientemente para ela. – Maclaren
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 25/01
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM
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