“Recordar-te-ás
de todo o caminho pelo qual o Senhor, te guiou no deserto [...] para
te humilhar, para te provar...”
(Deuteronômio 8.2).
O
povo de Deus, libertado da amarga escravidão no Egito, cruzou o Mar
Vermelho a pé enxuto e entrou no deserto. No deserto, Deus humilhou
o povo para prová-lo e saber o que estava no coração, se guardaria
ou não os seus mandamentos. O deserto não foi um acidente de
percurso, mas uma agenda de Deus. No deserto, Deus nos prova para nos
aprovar. O deserto não é lugar de exaltação, mas de humilhação.
Não é o cenário de honras, mas de prova. Não é o ambiente
propício para estadearmos nossas virtudes, mas o lugar oportuno para
Deus provar o nosso coração.
Quando
Deus nos leva para o deserto é porque está empenhado em trabalhar
em nós antes de trabalhar através de nós. No deserto precisamos
aprender a depender de Deus mais do que dos recursos de Deus. No
deserto Deus nos sustenta ou perecemos. No deserto somos moldados por
Deus para sermos instrumentalizados por Ele. O deserto é a escola
superior do Espírito Santo, onde Deus treina seus líderes mais
importantes.
Moisés,
Elias e o próprio Jesus passaram pelo deserto. Nós também
passaremos.
Ali Deus perscrutará o nosso coração e fortalecerá as
musculaturas da nossa alma.
Ali seremos humilhados sob a onipotente mão divina, mas dali
sairemos mais humildes, mais quebrantados, maus úteis para sermos
usados por Deus.
Extraído
do livreto Cada Dia – 09/01/19
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