“… assim,
como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós”
(Colossenses 3.13).
O
pensador cristão irlandês C. S. Lewis diz, com razão, que é mais
fácil falar sobre perdão do que perdoar. É fácil amar as pessoas
até que elas nos façam mal. O perdão não é uma atitude natural.
O nosso coração, laboratório de maldades, prefere a retaliação
do que o perdão. O perdão, porém, é necessário. Uma vez que não
somos pessoas perfeitas nem nos relacionamos com pessoas perfeitas,
teremos ocasionalmente queixas uns dos outros.
A
solução dos conflitos interpessoais não é agredirmos as pessoas
que nos fazem mal nem armazenarmos mágoas no coração. O caminho
certo é o exercício do perdoar. O perdão é vital se queremos ter
saúde emocional, física e espiritual. Quem não
perdoa não pode orar, ofertar, nem mesmo ser perdoado. Quem não
perdoa vive prisioneiro da mágoa.
O
perdão, porém, liberta, cura e transforma. O perdão é maior do
que o ódio. O perdão constrói pontes de contato onde a mágoa
cavou abismos de separação. O perdão abre avenidas de paz para a
nossa alma e nos torna parecidos com o nosso Pai. Por isso, o
apóstolo Paulo ensinou: “Assim como o Senhor vos perdoou, assim
perdoai vós”. O perdão é um sentimento; é uma atitude. Resolva
perdoar. Tome a iniciativa mesmo que você seja o ofendido, dê o
primeiro passo. Seja livre e deixe a outra pessoa livre.
Extraído
do livreto Cada Dia – 13/01/19
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