“Jesus
lhes disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que
Eu bebo ou receber o batismo com que Eu sou batizado?”
(Marcos 10.38).
A
resposta que Jesus deu a Tiago e João envia uma luz penetrante ao
nosso coração e ao nosso conceito equivocado sobre a oração. O
Senhor lhes disse que não sabiam o que pediam. Não podemos afirmar
qual foi a reação dos irmãos, mas, por certo, expressaram algum
tipo de espanto ou incredulidade. Provavelmente pensaram que Jesus
não os entendia, mas, na realidade, eram eles que não entendiam a
natureza do pedido que fizeram.
Consideravam
que a petição deles dependia exclusivamente de Jesus, já que Ele
tinha o que queriam e Ele poderia abrir o pacote dos presentes e
entregá-los, do mesmo modo como fizera ao converter a água em vinho
ou quando alimentou as multidões. Façamos uma pausa aqui para
registrar uma realidade incontestável: Deus está mais disposto a
nos dar aquilo que pedimos, na medida em que satisfaça sua glória e
o nosso bem final.
Estaríamos
dispostos a sermos conduzidos pelo Senhor até o ponto em que nos
tornemos vasos adequados? Você poderia indagar: qual o motivo? Para
recebermos as bênçãos mais profundas que Ele quer nos dar. Em vez
de dizer: dá-me isto, Senhor, nossa oração deveria ser: “Senhor,
trabalha em minha vida e tira os obstáculos que estão me impedindo
de te conhecer melhor, de ser um vaso preparado para uma vida
espiritual de maior intimidade e de bênçãos mais profundas”.
Extraído
do livreto Cada Dia – 07/02/19
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