quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

BÊNÇÃOS MAIS PROFUNDAS


Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que Eu bebo ou receber o batismo com que Eu sou batizado?” (Marcos 10.38).

A resposta que Jesus deu a Tiago e João envia uma luz penetrante ao nosso coração e ao nosso conceito equivocado sobre a oração. O Senhor lhes disse que não sabiam o que pediam. Não podemos afirmar qual foi a reação dos irmãos, mas, por certo, expressaram algum tipo de espanto ou incredulidade. Provavelmente pensaram que Jesus não os entendia, mas, na realidade, eram eles que não entendiam a natureza do pedido que fizeram.
Consideravam que a petição deles dependia exclusivamente de Jesus, já que Ele tinha o que queriam e Ele poderia abrir o pacote dos presentes e entregá-los, do mesmo modo como fizera ao converter a água em vinho ou quando alimentou as multidões. Façamos uma pausa aqui para registrar uma realidade incontestável: Deus está mais disposto a nos dar aquilo que pedimos, na medida em que satisfaça sua glória e o nosso bem final.
Estaríamos dispostos a sermos conduzidos pelo Senhor até o ponto em que nos tornemos vasos adequados? Você poderia indagar: qual o motivo? Para recebermos as bênçãos mais profundas que Ele quer nos dar. Em vez de dizer: dá-me isto, Senhor, nossa oração deveria ser: “Senhor, trabalha em minha vida e tira os obstáculos que estão me impedindo de te conhecer melhor, de ser um vaso preparado para uma vida espiritual de maior intimidade e de bênçãos mais profundas”.

Extraído do livreto Cada Dia – 07/02/19

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