Salmo
37.1
Não
nos indignemos por coisa alguma. Se já houve razão para alguém
ficar indignado, foram as razões apresentadas neste salmo.
Os
malfeitores andavam livremente para lá e para cá, vestidos de
linho fino e púrpura e vivendo suntuosamente todos os dias. Os
“Obreiros de iniqüidade” eram elevados aos mais altos postos
de poder e tiranizavam seus irmãos menos favorecidos. Os
pecadores andavam com arrogância pela terra vivendo na soberba da
vida e aquecendo-se à luz e ao conforto de grande prosperidade.
Diante disso os justos ficavam indignados e inflamados.
“Não
te indignes.” Não fiquemos indevidamente inflamados.
Conservemos
a mansidão! Mesmo numa causa nobre a indignação não é uma
companheira sábia. A indignação apenas esquenta a máquina, mas
não gera força. Não é bom, num trem, que os eixos se aqueçam;
seu calor é antes um estorvo. Se eles se esquentam, é por causa
de uma fricção desnecessária provocada pelo atrito de
superfícies ásperas, que poderiam estar devidamente ajustadas e
lubrificadas com uma camada de óleo.
Portanto,
não seria a indignação um sinal de falta do óleo da graça de
Deus?
Ela
provém de algum grãonzinho que penetra nas engrenagens
– um
pequeno desapontamento, uma ingratidão, uma pequena falta de
cortesia – e impede que a máquina da nossa vida funcione com
harmonia perfeita. A fricção produz calor; e com o calor
criam-se as mais perigosas condições.
Não
podemos permitir que nossas máquinas se aqueçam. Deixemos que o
óleo do Senhor conserve branda a nossa temperatura; não aconteça
que, em razão de um calor que não é santo, venhamos a ser
contados entre os malfeitores.
– The
Silver Lining.
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie
Cowman 15/02
|
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
NÃO TE INDIGNES
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário