domingo, 10 de fevereiro de 2019

O CÁLICE E O BATISMO


Podeis vós beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou batizado? Disseram-lhe: Podemos...” (Marcos 10.38-39).

Tiago e João não eram tão fortes como criam e tampouco o somos nós. Subestimaram tanto o alcance de sua determinação espiritual como a profundidade do cálice e do batismo. Se Jesus lhes houvesse mostrado o conteúdo do cálice e o que incluía o batismo, eles teriam fugido aterrorizados e, antes de criticá-los, nós teríamos feito o mesmo. Deveríamos reconhecer que não sabemos ou compreendemos o que pedimos. Devemos passar por um processo de refino que nos proporcionará condições de receber bênçãos mais profundas da parte de Deus.
Não obstante, nossas orações sempre são na direção de eliminar os elementos que o Senhor utiliza para nos levar ao lugar da bênção. Será que nos surpreende que o apóstolo Paulo, em Romanos 8.26, afirme que “não sabemos pedir como convêm?” Suplicamos bênçãos grandiosas, mas depois oramos pedindo que Deus nos libere do procedimento que Ele utiliza para que se cumpra a nossa petição.
Penso que, em tal situação, nossa confiança no seu amor e graça foram abalados. Destaco, todavia, algo mais: “Geralmente, quando a resposta das nossas orações demora, desistimos. Chegamos quase a culpar a Deus, quando, em verdade, Ele está tratando de responder o que pedimos com a nossa língua solta.” Quando você ora… Por que coisas você ora?

Extraído do livreto Cada Dia – 10/02/19

Nenhum comentário:

Postar um comentário