“Podeis
vós beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou
batizado? Disseram-lhe: Podemos...”
(Marcos 10.38-39).
Tiago
e João não eram tão fortes como criam e tampouco o somos nós.
Subestimaram tanto o alcance de sua determinação espiritual como a
profundidade do cálice e do batismo. Se Jesus lhes houvesse mostrado
o conteúdo do cálice e o que incluía o batismo, eles teriam fugido
aterrorizados e, antes de criticá-los, nós teríamos feito o mesmo.
Deveríamos reconhecer que não sabemos ou compreendemos o que
pedimos. Devemos passar por um processo de refino que nos
proporcionará condições de receber bênçãos mais profundas da
parte de Deus.
Não
obstante, nossas orações sempre são na direção de eliminar os
elementos que o Senhor utiliza para nos levar ao lugar da bênção.
Será que nos surpreende que o apóstolo Paulo, em Romanos 8.26,
afirme que “não sabemos pedir como convêm?” Suplicamos bênçãos
grandiosas, mas depois oramos pedindo que Deus nos libere do
procedimento que Ele utiliza para que se cumpra a nossa petição.
Penso
que, em tal situação, nossa confiança no seu amor e graça foram
abalados. Destaco, todavia, algo mais: “Geralmente, quando a
resposta das nossas orações demora, desistimos. Chegamos quase a
culpar a Deus, quando, em verdade, Ele está tratando de responder o
que pedimos com a nossa língua solta.” Quando você ora… Por que
coisas você ora?
Extraído
do livreto Cada Dia – 10/02/19
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