segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O CÁLICE


Podeis vós beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou batizado? Disseram-lhe: Podemos...” (Marcos 10.38-39).

Quando o Senhor falou sobre o seu cálice, Ele se referiu ao evento que aconteceria no lugar chamado Getsêmani, o qual, curiosamente, significa “lugar de moagem”, local onde se triturava o fruto da oliveira para fabricar o azeite. Deveríamos ficar maravilhados com as palavras ditas por Isaías: Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades… (Isaías 53.5). Se Jesus não houvesse bebido o seu cálice, o nosso conteria um inferno sem fim, isto é, a separação eterna de Deus e a falta absoluta de um Redentor.
O Senhor sabia que deveria beber o seu cálice, mas em três momentos sucessivos Ele suplicou a Deus para removê-lo. No entanto, também orou três vezes dizendo: “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26.39). Esta frase custou um alto preço a Jesus e custará a todos que, em sinceridade, a pronunciarem e não se limitarem a uma forma automática naquilo que chamamos oração.
Somos responsáveis em pegar o cálice e bebê-lo. Jesus o oferece, porém, nem todos o recebem. Se você for capaz de aceitá-lo, significará uma entrega de si mesmo e um novo caminhar com Cristo. Um estilo de vida que inclui picos e profundidades surpreendentes. Andar com o Senhor não é um processo instantâneo. Significa dar um passo de cada vez. Quem se dispõe?

Extraído do livreto Cada Dia – 11/02/19

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