quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

O CONCEITO DA BÊNÇÃO


Eles ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode ser salvo?” (Marcos 10.26).

Após o encontro com o jovem rico, vemos que os discípulos ficaram assombrados com a explicação de Jesus. A perspectiva deles era a de que ele já estava abençoado por Deus. O modo como reagiram revela a percepção que possuíam com relação às bênçãos do Pai Celestial. Anote o seguinte: “o entendimento deles não é muito diferente do nosso”.
Acrescente ainda que, se considerarmos a essência da maioria das nossas orações, não estamos pedindo também as coisas pertencentes a esta vida? Buscamos possuir bens, queremos maiores ganhos ou salários para comprar as coisas que desejamos e a liberdade econômica que nos fará menos dependentes de Deus. Desejamos ser como aquele jovem rico; no sentido de boa saúde, pessoas destacadas na sociedade, possuir segurança e que os outros nos sirvam.
Resumimos desta maneira: liberdade econômica para fazer o que desejamos, saúde para desfrutar a vida, o respeito de outros, mesmo que não seja pelo que somos, mas pelo que temos. Este era o modo como os discípulos habitualmente concebiam as bênçãos de Deus. Se avaliarmos, com honestidade, o conteúdo das nossas orações evidencia que gostaríamos de ocupar o lugar do jovem rico e ter o que ele possuía. Com sinceridade: quando você ora, por quais coisas você ora?

Extraído do livreto Cada Dia – 06/02/19

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