“Eles
ficaram sobremodo maravilhados, dizendo entre si: Então, quem pode
ser salvo?” (Marcos 10.26).
Após
o encontro com o jovem rico, vemos que os discípulos ficaram
assombrados com a explicação de Jesus. A perspectiva deles era a de
que ele já estava abençoado por Deus. O modo como reagiram revela a
percepção que possuíam com relação às bênçãos do Pai
Celestial. Anote o seguinte: “o entendimento deles não é muito
diferente do nosso”.
Acrescente
ainda que, se considerarmos a essência da maioria das nossas
orações, não estamos pedindo também as coisas pertencentes a esta
vida? Buscamos possuir bens, queremos maiores ganhos ou salários
para comprar as coisas que desejamos e a liberdade econômica que nos
fará menos dependentes de Deus. Desejamos ser como aquele jovem
rico; no sentido de boa saúde, pessoas destacadas na sociedade,
possuir segurança e que os outros nos sirvam.
Resumimos
desta maneira: liberdade econômica para fazer o que desejamos, saúde
para desfrutar a vida, o respeito de outros, mesmo que não seja pelo
que somos, mas pelo que temos. Este era o modo como os discípulos
habitualmente concebiam as bênçãos de Deus. Se avaliarmos, com
honestidade, o conteúdo das nossas orações evidencia que
gostaríamos de ocupar o lugar do jovem rico e ter o que ele possuía.
Com sinceridade: quando você ora, por quais coisas você ora?
Extraído
do livreto Cada Dia – 06/02/19
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