“Defrontando
Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o
permitiu.” (Atos 16.7).
Um
não de Deus é um indicador da orientação divina, tanto quanto foi
a visão da Macedônia (v.10). Mas, na maioria das vezes, diante da
negativa de Deus, nossa inclinação humana sugere que fracassamos.
Como as coisas não são assim, devemos negar as inclinações dos
sentimentos e estar convictos de que Ele continua alerta e ativamente
comprometido na orientação de cada um de nós, os seus filhos.
Quando nos apropriamos pela fé desta verdade, experimentamos
liberação.
Em
lugar de considerar um não como um fracasso pessoal, podemos
percebê-lo como uma faceta do plano global e particular que Deus tem
para nós. Mesmo vivenciando um não, deve-se destacar que os
elementos da fé e da obediência necessitam continuar presentes na
vida de um filho de Deus. Se você está
caminhando com o Senhor de forma verdadeira e Ele lhe diz um não,
então,
qualquer outra coisa está imediatamente descartada.
Lucas
o enfatizou no texto, apontando a participação ativa do Espírito
Santo (v 6), do Espírito de Jesus (v 7) e de Deus Pai (v 10). Andar
por fé consiste em ter uma ótica adequada e, digo mais: é
necessário possuí-la quando alguém viaja para Trôade com o
Senhor. A negativa de Deus não equivale a um abandono, mas
corresponde, isso sim, à direção divina do processo, ainda que
este seja prolongado.
Extraído
do livreto Cada Dia – 19/02/19
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