“Mas
Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis...”
(Marcos 10.38).
Na
maior parte do tempo nossos pedidos em oração a Deus estão
equivocados. Já passou por sua mente que a demora do Altíssimo em
entregar o que você pediu possui uma razão? Não seria pelo fato de
você não estar em condições de receber? Você daria a seu filho
de seis anos, uma arma de fogo ou uma serra elétrica, ainda que ele,
aos prantos, lhe pedisse? Mesmo que com lágrimas me suplicasse, não
os daria, pois se o fizesse, o prejudicaria.
Da
mesma forma, esse conceito pode ser aplicado a nós, haja vista que
concebemos a necessidade de que Deus nos dê tudo o que desejamos,
quando, todavia, não estamos preparados para receber. Será que é
difícil crer que Jesus deseja mais intimidade com cada um de nós e
que lhe é prazeroso dar-nos boas coisas? A demora se produz por
responsabilidade dele ou nossa? Muitos declaram: “Quero te conhecer
de modo mais profundo, Senhor!”
Para
que isso aconteça, Deus deve intervir para tirar os elementos que
nos impedem de conhecê-lo melhor. Isso pode incluir coisas, as quais
consideramos boas. Um aspecto desta forma particular de atuar é que
Deus retém certas bênçãos a fim de que possamos receber uma
bênção maior no futuro. Uma coisa é pedirmos bênçãos
profundas; outra é nos mantermos firmes durante o processo de
lapidação, o qual nos dará condições de receber aquilo que
pedimos.
Extraído
do livreto Cada Dia – 08/02/19
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