“Paulo
e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros
de prisão escutavam” (Atos
16.25).
Paulo
e Silas, após serem duramente açoitados, ter os pés presos ao
tronco e trancafiados no cárcere, fizeram algo completamente
contraditório ao sistema de valores deste mundo: cantaram hinos de
louvor a Deus. Se fôssemos nós no lugar deles, o que teríamos
contado? Será que nós estaríamos louvando a Deus ou nos derramando
em queixas por nossas circunstâncias? Quem sabe, expandindo as
nossas murmurações contra o Senhor?
O
verso 25 conclui observando que os presos os ouviam. A reação de
Paulo e Silas, ante o sofrimento, impressionou de tal maneira o
carcereiro e os demais, que muitos buscaram a Deus, e assim, nasceu a
igreja em Filipos. Isto nos conduz a uma segunda luz reveladora:
quando alguém suporta o sofrimento por amor a Cristo e demonstra
alegria em meio à dor, o mundo observa. Pode ser que a grande
maioria não compreenda totalmente e nem sequer o aprecie, porém,
com certeza, observará.
A
resistência com alegria fala mais forte a favor da realidade do Deus
bondoso e cheio de amor, do que muitas palavras. Alguém pode pensar
que Deus usa o sofrimento unicamente na vida de homens de Deus, como
o apóstolo Paulo. Não! Deus, em sua infinita sabedoria,
decide a quem distribui e, inclusive, pode aumentar ou diminuir a
temperatura da prova, segundo seus eternos propósitos.
Extraído
do livreto Cada Dia – 26/02/19
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