Tudo
o que pedirdes em oração, crede que o tendes recebido, e
tê-lo-eis.
Marcos
11.24
Quando
meu filho tinha uns dez anos, a avó prometeu-lhe um álbum de
selos para o Natal. Chegou o Natal, mas nada do álbum, e nenhuma
linha da vovó. Contudo, o assunto não foi comentado; mas quando
os amiguinhos vieram ver seus presentes, fiquei surpresa –
depois de ter enumerado os vários presentes recebidos, ele
acrescentou: “E um álbum de selos da vovó”.
Depois
de ouvir isto por diversas vezes, chamei-o e disse-lhe: “Mas
Jorginho, você não recebeu o álbum. Por que está falando
assim?”.
Houve
um olhar de surpresa em seu rosto, como se estivesse achando
estranho que eu lhe fizesse aquela pergunta. E respondeu: “Bem,
mamãe, mas se a vovó disse que manda, é a mesma coisa”. Eu
não tive o que dizer.
Passou-se
um mês e nada se ouviu do álbum. Um dia, finalmente, pensando em
meu coração por que o álbum não teria vindo, eu lhe disse,
para provar a sua fé:
“Jorginho,
eu acho que vovó se esqueceu da promessa”.
“Não,
mamãe”, disse ele com firmeza, “não esqueceu não”.
Olhei
para a carinha confiante, que por um momento ficou séria e grave,
como se ele estivesse considerando no íntimo a possibilidade do
que eu havia sugerido. A seguir seu rosto iluminou-se e ele me
disse:
“Mamãe,
será que não seria bom eu escrever para a vovó, agradecendo o
álbum”.
“Não
sei”, respondi, “pode escrever”.
Uma
rica verdade espiritual começou a raiar no meu horizonte. Em
poucos minutos uma cartinha estava pronta e encaminhada ao
correio. E lá foi ele assobiando, confiante na vovó. Poucos dias
depois chegou uma carta, dizendo:
“Querido
Jorginho, não ma esqueci da promessa. Procurei um álbum como
você queria, mas não o encontrei. Então encomendei um de Nova
York, mas só chegou depois do Natal, e ainda não era como você
queria. Já pedi outro, mas ainda não chegou, mando-lhe agora o
dinheiro para comprar um ai. Com amor, a Vovó”.
Enquanto
lia a carta, estampava no rosto um ar de vitória. “Está vendo,
mamãe, eu não lhe disse?”. E esta frase saía do fundo de um
coração que não duvidara, e que em esperança crera “contra a
esperança”, que o álbum viria. Enquanto ele confiava, a vovó
trabalhava, e no tempo próprio, a fé tornou-se vista.
É
tão próprio de nós, seres humanos, querermos ver imediatamente
a resposta de Deus, quando agimos baseado nas Suas promessas. Mas
o Salvador disse a Tomé e a todos os que, como ele, também
duvidam: “Bem-aventurados os que não viram r creram”. –
Mrs. Rounds
Extraído
do livro Mananciais no Deserto – Lettie Cowman 18/02
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
TUDO O QUE PEDIRES EM ORAÇÃO
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